Insanidade, DECEPÇÃO E a Luz No Fim Do Túnel

Hoje vamos mergulhar na insanidade nível hard que se tornou o mundo dos games em 2024, do ponto de vista das desenvolvedoras, que são as empresas que criam os games.

A cena de desenvolvimento de games, basicamente se dividiu em duas frentes: 

Cenário A, aquelas desenvolvedoras que querem fazer os games que o público gamer quer jogar e querem lucrar vendendo games.

Cenário B, aquelas desenvolvedoras que odeiam games, odeiam os gamers e tudo que eles representam, e ainda assim esperam lucrar vendendo games.

Um desses dois cenários é lamentável que exista, na sua opinião, qual deles você acha que é?

2024 foi um ano intenso para quem joga e acompanha o mundo games. Intensamente bom e intensamente ruim ao mesmo tempo. Um ano de altos muito altos e baixos muito baixos, também conhecido como o verdadeiro fundo do poço.

Uma parte muito significativa da indústria vive exatamente aí, no fundo do poço sem data para sair. 

O lado bom de chegar ao fundo do poço, é que esse é um filtro natural da industria dos games. É onde o lixo vai para o lixo e os que aprendem com seus erros iniciam o caminho de volta a superfície.

Superfície, onde milhões de gamers espalhados por todo planeta estão famintos e cheios de expectativas pela oportunidade de pagar preço cheio por experiências videogamísticas incríveis.

Quanto maior a desenvolvedora, maior a expectativa, e quanto maior a expectativa, maior a decepção de gamers iludidos com suas desenvolvedoras de games favoritas.

Porque desenvolvedoras de games como Ubisoft, Bioware, Warner, Obsidian, Naughty Dog entre tantas outras parecem ter abandonado o objetivo de agradar o publico gamer, para perseguir o objetivo de agradar sabe-se lá o que.

A consequência direta desse abandono, é a decepção causada por  games que não valem uma flatulência perdida no ar, mas que custam tanto quanto e levam tanto tempo quanto para ser criados quanto games que são de fato o que o publico quer jogar de verdade.

Um completo desperdício de tempo, dinheiro e recursos que poderiam se aplicados a criar experiências memoráveis ao invés de criar experiências com todas as características de recheio de fralda que todo mundo quer esquecer.

Parece surreal, mas é assustadoramente real. Um número crescente de desenvolvedoras se perdeu de uma maneira tão profunda, que desaprenderam completamente sua  razão de existir.

Tornaram-se versões bizarras e distorcidas de si próprias, que não são capazes de se reconhecer no espelho. Que vivem exclusivamente de um legado, de um passado que um dia foi brilhante, que as ergueram ao status de abre aspas grande desenvolvedoras.

Status que um dia foi muito merecido, mas que hoje é apenas a casca de um tronco completamente oco e sem substância para se sustentar, tão frágil que para colapsar é apenas questão de tempo.

Quando falamos em colapso, o primeiro nome que vem a cabeça é Ubisoft, que a muito tempo vem flertando apaixonadamente com a falência.